Este é um mapa de sentimentos destinado, a princípio, para pessoas que escrevem, com o objetivo de compor melhor as emoções dos personagens, indo além dos termos mais básicos. Mas vocabulário também é importante para a inteligência emocional, e para diminuir distâncias. Quando você tem as palavras certas para externar o seu mundo interior, a ponte te deixa menos solitário. O mapa está logo abaixo, em .PNG. Você também pode baixar o mapa de sentimentos em PDF aqui, e a planilha com os dados em .ODS >> Uso livre: Este mapa pode ser utilizado para qualquer outro fim, editado, copiado,…
4 comentáriosViver da Escrita Posts
Vamos lá, cante comigo: “Chico, Chico, Chico — Bon Bon”. Não conhece o Chico Bon Bon, o macaquinho faz-tudo? Caso você não tenha uma criança de três anos em casa, eu explico. Chico Bon Bon é uma animação produzida pela Netflix na qual o protagonista do título resolve problemas diversos por Animalândia com a ajuda de sua equipe, a Liga Faz-Tudo, composta por Clark (um elefante azul), Trovão Colorido (uma gata radical) e Tiny (um rato). Até aí nada muito diferente algo típico para crianças pequenas — salvo pelo fato de que o programa é muito bem produzido, o que…
3 comentáriosTexto, narração e trilha: Rodrigo van KampenIlustração: Jânio Garcia
ComentarEscrever crítica construtiva é uma arte. Depende de tato, sutileza e conhecimento. O papel de editora é muitas vezes o de um carrasco: cortar cabeças textuais, dizimar adjetivos inocentes e chacinar advérbios. Às vezes o texto precisa de mais que uma breve polida; você vai ter que assumir o papel da treinadora carrasca e fazer aquele amontoado de palavras suar até perder gordura. Como fazer isso sem acabar com a frágil autoestima autoral? Antes, um lembrete de que este não é exatamente um texto sobre como fazer uma crítica, embora a gente vá sim passar superficialmente por algumas questões. É…
Comentários fechadosQualquer pessoa com um pouco de privilégio e consciência sabe dos efeitos negativos que nosso estilo de vida provoca no mundo. Agora, a pandemia do Covid19 é a primeira vez que em que pudemos perceber, de forma mais vívida, a nossa fragilidade enquanto sociedade. Estamos com medo e precisamos de esperança. Para isso, arte. Começaremos pelo medo O medo, na forma de uma certa apreensão sobre o futuro do mundo, sempre puxou o pé das gerações mais novas. As narrativas de colapso climático há muito deixaram o círculo científico para se tornar cenário de filmes, livros e animações. Nós sempre…
Comentários fechados>> [Atualização: o mapa proposto no post abaixo já foi publicado e está no ar! Acesse aqui] << Dias atrás, a palavra angústia, embora verdadeira, não era suficiente para dar conta do que eu estava sentindo. Foi só quando encontrei em algum artigo a frase “permita-se viver o luto pela perda da normalidade” que fui capaz de entender o sentimento que me assolava de tal maneira. Foi como uma pequena chave destrancando o coração, para que o sentimento pudesse sair, e começar o processo de cura. Por isso, vamos falar de palavras. Mesmo nós, escritores, menosprezamos o poder do vocabulário.…
Um comentárioUm dos maiores desafios para os dias vindouros será encontrar sentido no que estamos fazendo. A menos que você trabalhe na área da saúde ou produção de alimentos, há uma grande chance de você se pegar perguntando por quê. Por que escrever em um blog na internet? Por que desenvolver aplicativos para aumentar as visitas de um ecommerce milionário? Por que terminar aquele romance? São perguntas que refletem a incerteza dos meses vindouros, ou a certeza de que “o futuro não é mais como era antigamente”, como diz a canção. Eu poderia dizer que a busca por essa resposta é…
Comentários fechadosAgora que muitas empresas estão aderindo ao home office como uma das soluções para a pandemia do Covid-19, estão pipocando por aí uma porção de textos de gente que já está nesta carreira há muito tempo. Então, em vez de um texto extenso sobre como é a minha rotina e o que você deve ou não fazer, um apanhado rápido de dicas breves de pessoas diferentes, afinal, home office não é bagunça! Mas antes, um segredinho: não trabalho exatamente em casa. Trabalhei por muitos anos como redator freelancer, e nessa levada passei por quatro casas diferentes (e sim, arquitetura faz…
ComentarPrivilégio é um assunto espinhoso que me faz pensar há muito tempo, me empurra de lá para cá navegando nas turbulentas questões, “por que escrever? O mundo precisa de mais um homem branco cis escrevendo? Será que eu sou lido só porque tradicionalmente faço parte desse grupo que sempre teve palco?” Isso tem sido uma pedra no meu sapato há um bom tempo. Mas também, eu sou praticamente a sua caricatura: homem, branco, cis, hétero, classe média, casado e com filhos, dois cachorros, dois carros na garagem, casa própria. Para você ter uma ideia, minha esposa fez umas fotos da…
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